Antes era tudo tão fácil, até o amor era inocente. Tu sabes. Quando somos crianças é sempre tudo mais colorido, com aquela troca de olhares envergonhados e sem maldade. Depois crescemos e fica tudo uma confusão. Há alguma linha? Alguma fronteira? Consegues explicar-me quando é ficou tudo tão intenso? E se é intenso porquê este medo de que não sobre nada? Porque é que usamos máscaras para tentar que as coisas não mudem como se o verdadeiro conflito não fosse no nosso interior? Quem sabe ainda haja esperança. Talvez faça falta um novo olhar sobre o amor.
Aqui não há uma personagem principal, até podes ser tu, basta que te identifiques com o que está escrito. Talvez sejas tu que tens medo, que procures um palco, talvez seja em ti que haja vazio, que te tenhas esquecido de comprar um presente, quem sabe não tenhas sido tu a matar o mundo e que já não tens mais tempo. Será que é o teu corpo que está inquieto sentindo ser o peão de um jogo?
Bruno Miguel Veloso Pereira tem 36 anos e é natural de Mondim de Basto onde exerce funções como Técnico Superior no Município de Mondim de Basto. O autor é licenciado em Ciências da Comunicação e é, também, coordenador do grupo Tâmegar Teatro, criado em 2009. A sua paixão pela escrita transformou-se em livro em 2006 como a obra de poesia “Fragmentos” e, ao longo dos anos surgiram mais alguns livros de poesia sendo co-autor de “Cruzamentos” (2007) e autor de “Ser (Im)Perfeito” (2013) e “O Livro Oculto da Paixão e Outras Temáticas Post Liber” (2014) tendo feito pelo meio uma incursão pela literatura fantástica “Éden – Reinado dos Céus” (2009)”. Após uma pausa de 6 anos o autor aposta na Cordel d’Prata para voltar a editar um livro.
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