Algures nas ruas estreitas de Setúbal, desenrola-se, ou antes, enrola-se, a tragédia que se revela a vida de Tomé.
O palco de um mar azul num dia solarengo é rapidamente substituído por um nevoeiro cravado de chuva, mais denso, mais cinzento, com o passar dos setes dias que são toda uma vida e inúmeras mortes.
Enterrado numa mente à qual quer fugir, preso a um amor que não quer, não pode nem consegue esquecer, um homem cai vertiginosamente num ciclo intermitente de loucura e sofrimento. Porventura, uma órbita lenta em torno de si mesmo, a alucinação de alguém perdido num lugar onde o presente, o passado, o futuro e a insanidade se metamorfoseiam numa folha de papel.
Este é um romance que toca o pudor e o pecado humanos, testa, esgravatando, os limites físicos e psicológicos de personagens atormentados, convida ao escutar de uma interrogação constante, gritada mais alto que o marulhar das ondas: O que sou eu, que corro sem sair do lugar…?
Tomás Brôco nasceu a 13 de junho de 2004, em Lisboa, morando, desde então, em Torres Vedras, onde também estuda desde sempre. Interessa-se pelas ciências da vida e, recentemente, decidiu-se pela medicina, quiçá, pela psiquiatria. Não gosta do óbvio, nem de opções convencionais. Desde há muito que lê e escreve de forma compulsiva e desassossegada, encontrando inspiração em the Doors, Nirvana, e Dali, nas suas outras vivências diárias.
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