Desde 1415 a 1662, os portugueses, com uma perseverança sobre-humana, conquistaram novos mundos para o mundo então existente. Com o mar tão perto, navegaram audazes para o desconhecido. Afonso de Albuquerque, Diogo Cão e outros desbravaram o misterioso feito dos Portugueses, feitos tamanhos que a custo os haverá por verdadeiros quem pretenda aferir-lhes a grandeza pelos recursos de que dispõe tal povo. Esta pequena obra tenta ilustrar os primeiros momentos da chegada a essas terras. É digno de registar-se aqui, quanto pode a fantasia de um poeta.
Januário Esteves nasceu em Coruche e cresceu nos arredores da Costa da Caparica, Portugal. Formou-se em instalações eletromecânicas, usa o pseudónimo de Januanto e escreve poesia desde os 16 anos. Em 1987, publicou poemas no Jornal de Letras, entre outras publicações coletivas; recentemente publicou na revista portuguesa Athena, na revista brasileira Musarara e na revista americana The Writing Disorder, entre outras. Gosta de jardinagem e de cozinha e de “Jaze a hora e é vazia, em mar outrora navega, em opípara entrega, construo o que sentia.”
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Ana Raimundo –
Sublime!