A poesia tem a agilidade do vento e a fúria da tempestade. Cruzando-se com a intemporalidade de cada palavra, o seu criador torna visível a sua identidade, pondo-se em cima da diferença e do que é emocionalmente instável.
Assim como a arte, também a poesia assume a forma de abstrato com incontáveis interpretações e sinónimos. Quando pensamos ter chegado ao significado de nascença de cada verso, o poeta imprevisivelmente nos coloca em frente de outros sentidos e emoções, levando-nos a questionar a sua leveza e força.
Através do livro Letras Soltas, Gabriela Mourão convida-nos a entrar no seu mundo de pensamentos e confissões, numa viagem tranquila por reflexões e ideias. “É uma coletânea de poemas sobre o amor, a vida e tudo o que neles encontramos diariamente, sejam boas ou más experiências. As palavras aqui personificam os sentimentos e as vivências, dando lugar a um estado de alma, condicionado ao frenético e instável dia a dia ”, afirma a autora.

A palavra prende em si um poder impossível de quantificar, não sendo necessárias muitas delas para nos provocar sentimentos contraditórios como “a ansiedade, o desejo, a desilusão, a alegria ou a tristeza. Todos temos os nossos momentos e há que saber lidar com estes com firmeza e coragem. Afinal, não estamos sozinhos nesta luta que é a vida”, acrescenta Gabriela Mourão.
Publicado em fevereiro, o livro Letras Soltas tem despertado em nós um misto de sentimentos e emoções pela inocência e agilidade das suas palavras. “Na sua generalidade, as pessoas identificam-se com os textos, as palavras e a escrita simples. O apoio tem sido incondicional e indiscritível”, conclui.
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