Depois de várias rusgas interiores, o autor abre as suas janelas e expõe o que sobrou da devassa: retalhos de prosa poética que desertaram para fugir ao confinamento espiritual a que estavam condenados. Palavras desgarradas que se insurgiram para procurar a sua voz.
Pedro Moço
Setembro 16, 2020
Neste livro, cada poema em prosa é um fruto maduro que podemos saborear, ora doce, ora ácido. Mas sempre deixando-nos sumo a escorrer pelo queixo, supremo deleite. São viagens interiores, de uma complexidade tão grande que se tornam simples. São momentos viscerais, interiores, que nos ligam irremediavelmente ao autor ou nos ligam á humanidade como um todo, pois todos partilhamos as mesmas dores e alegrias. Um belo primeiro livro, que recomendo.